quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

“fruta-do-conde”

O nome de “fruta-do-conde” ou “fruta-da-condessa” ficou registrado porque o Conde Dom Diogo Luiz de Miranda, então Governador da Bahia (1626), gostava muito desta fruta, vinda de Portugal.A fruta possui em sua composição:
*Taninos – Compostos fenólicos com propriedades adstringentes e anti-sépticas. Nos casos de inflamação, favorece a resolução de processos inflamatórios e nas cicatrizações. Tem ação antimicrobiana e antiviral; o tanino presentes nas folhas é eficaz no combate à diarréia.
*Pectina – Um glicídio não absorvido pelos intestinos. Atua como lubrificante e suavizante para a saída do bolo fecal.
*Glicosídeos – Estão presentes e são digestivos, coleréticos e estimulam a produção da bile.
*Vitamina C – Ativa as defesas nas infecções, regulariza as funções da medula óssea e combate o vírus da gripe.*Vitaminas do complexo B (B1, B2, B5) – Ajudam na circulação, mostrando-se eficazes em algumas espécies de cânceres.
*Vitamina K – Pouco conhecida, porém é a base da saúde dos ossos; é indicada a gestantes para evitar hemorragias nos recém-nascidos.Os minerais presentes são o cálcio – que ajuda a manter os ossos fortes, salvando-os da esteoporose, que ocorrem normalmente após a menopausa, ocasião em que as mulheres perdem massa óssea em ritmo acelerado –; ferro, que evita a anemia em crianças e grávidas, e fósforo, necessário para o cérebro e para combater o stress.Uma recente análise de 170 estudos, em dezessete países, realizada pelo Dr. Glayds Block, Ph.D. da Universidade da Califórnia (EUA), confirmou que aqueles que consomem mais frutas e vegetais reduzem em 50% a chance de virem a ter câncer.Neste caso, a fruta-do-conde, ata ou araticum é uma boa pedida – já que, além de todas as outras propriedades que já vimos, é ótima para combater a anemia e a desnutrição, sendo um alimento indicado para as pessoas convalescentes.
*O valor energético de uma dose média de 100g é da ordem de 69 calorias.

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